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Jair Bolsonaro diz que vai acabar com “festa” de multas ambientais do Ibama

  • Jorge Pereira:Jornalista-DRT 0005599/BA - 01/12/2018
                       
bolsonaro

Bolsonaro diz que acredita na ciência ao falar de aquecimento global, mas critica países europeus. (Foto: Google imagens)

(Reuters) – O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse neste sábado que acredita na ciência ao ser questionado sobre a existência do aquecimento global, mas criticou a preservação de florestas pelos países europeus, muitos dos quais fazem dura defesa de acordos sobre mudanças climáticas.

“Eu acredito na ciência e ponto final. Agora o que que a Europa fez para manter as suas florestas, as suas matas ciliares? O que que eles fizeram? Querem dar palpite aqui?”, afirmou Bolsonaro, após participar de cerimônia da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio de Janeiro.

Bolsonaro, que disse no fim de outubro que não retiraria o Brasil do Acordo de Paris após ter ameaçado fazê-lo durante a campanha presidencial, reiterou neste sábado que a fiscalização ambiental em seu governo mudará em relação ao modelo de hoje, que criticou duramente.

Também pontuou que as atuais políticas para indígenas e para o meio ambiente não trabalham em prol do Brasil, mas respondem a interesses de fora do país.

“Sou defensor do meio ambiente, mas dessa forma xiita, como acontece, não. Não vou admitir mais Ibama sair multando a torto e a direito por aí, bem como ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Essa festa vai acabar”, disse.

A jornalistas, ele afirmou ter recebido uma multa de 10 mil reais do Ibama por evento registrado “numa hora e dia onde eu tinha botado o dedo no painel de votação em Brasília”.

“Estou na iminência de entrar na dívida ativa. Vou pagar essa multa? Vou. Mas eu sou uma prova viva do descaso, da parcialidade e do péssimo trabalho prestado por alguns fiscais do Ibama e ICMBio”, afirmou.

Bolsonaro disse ainda que o comando do ministério do Meio Ambiente não foi definido e que está tendo dificuldade para bater o martelo em meio aos nomes “muito bons” que analisa.

Sobre a configuração da Esplanada, destacou que o número atual está em 20 ministérios e que “vai ficar mais ou menos por aí”. Antes, chegou a falar em 17 pastas como teto. Neste sábado, apontou que, de qualquer forma, o retrato final será mais enxuto que o de hoje.

MILITARES

O presidente eleito também defendeu a aprovação no Congresso de medida provisória sobre reestruturação da remuneração dos militares das Forças Armadas.

“O parlamento, juntamente com o Senado, tem que votar a Medida Provisória 2.215 de modo que nós tenhamos uma lei de remuneração que nos atenda e reconheça o valor dos integrantes das Forças Armadas”, afirmou.

Ele se disse contrário, contudo, à Proposta de Emenda à Constituição 300, que define que o piso salarial dos policiais civis e militares e dos bombeiros seja estabelecido por uma lei federal, com concomitante criação de um fundo para ajudar Estados a arcar com os valores.

Segundo Bolsonaro, essa dinâmica é vedada pela Constituição, já que os Estados é que devem pagar os salários dos servidores estaduais.

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