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Após assembleia, funcionários dos Correios decidem manter greve na Bahia

  • Jorge Pereira:Jornalista-DRT 0005599/BA - 02/10/2017
                       
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Funcionários dos Correios da Bahia estão em greve desde 19 de setembro (Foto: Divulgação/Sincotelba)

Os funcionários dos Correios decidiram em assembleia, realizada na tarde desta segunda-feira (2), no Bairro do Comércio, em Salvador, manter a greve da categoria, que começou em 19 de setembro.

Os funcionários querem reajuste salarial com base na inflação, mais R$ 300 reais de ganho real, além de reajuste de R$ 45 no ticket de alimentação e aumento no restante dos benefícios, com base na inflação do período.

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos da Bahia (Sincotelba), uma audiência de conciliação entre a empresa e os funcionários será realizada na quarta-feira, em Brasília. Uma nova assembleia da categoria será agendada após a audiência, mas ainda não há data confirmada.

De acordo com a assessoria dos Correios, na Bahia, 74,03% do efetivo está presente trabalhando, e somente os serviços com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística Reversa Domiciliária) estão suspensos. O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos da Bahia (Sincotelba), entretanto, contesta a informação da empresa e diz que cerca de 70% dos funcionários estão parados.

Justiça do Trabalho

O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Emmanoel Pereira, declarou abusiva a greve realizada por funcionários dos Correios desde a semana passada. A decisão derruba a liminar concedida na última segunda-feira (25) que determinou a manutenção de 80% das atividades nas unidades da empresa. Segundo os Correios, os “empregados que aderiram à paralisação devem retornar aos seus postos de trabalho imediatamente”.

O motivo apontado por Pereira para declarar a paralisação abusiva é que ela foi iniciada enquanto ainda estava em andamento um processo de negociação coletiva. Ele diz ainda que, com o movimento declarado abusivo, na prática, os trabalhadores que seguirem parados “não estão em greve”, e sim “ausentes do trabalho”.

Em nota, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), que tem 31 sindicatos filiados, contestou a decisão do TST. “Em nenhum momento, a federação se absteve de realizar as negociações com a ECT, tendo reiterado a disponibilidade do Comando de Negociação. A própria direção da empresa, por meio de nota, cancelou as negociações devido à deflagração da greve”, afirmou a entidade. *Do G1

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