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EX-BABÁ SE FORMA EM DIREITO, PASSA NA OAB E SONHA EM SE TORNAR JUÍZA

  • Jorge Pereira:Jornalista-DRT 0005599/BA - 12/08/2016
                       

Formada desde junho, Ana Karla está à espera da carteira da OAB para começar a advogar

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“Quero fazer escola de magistratura e ser juíza. O aprendizado é contínuo”, disse Ana Karla

Mulher. Negra. Pobre. Aos olhos de algumas pessoas, Ana Karla Santa Ana, 33 anos, tinha tudo para ser mais uma na multidão, mas com muita determinação, ela mudou um destino que já estava pré estabelecido. Se formou em Direito, passou na prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) antes de concluir o curso e provou que para ser basta querer.

“Quero fazer escola de magistratura e ser juíza. O aprendizado é contínuo”, disse Ana Karla, que já trabalhou como babá.

Após concluir o ensino médio em 2009, na modalidade de Ensino de Jovens e Adultos (EJA), Ana Karla prestou Enem em 2010, e obteve 800 pontos na prova de redação e média de 649 na prova objetiva. O resultado foi a conquista de bolsas integrais em três instituições. No segundo semestre de 2011 começava a batalha rumo a um sonho: ser advogada. O desejo tornou-se realidade no mês de junho.

O caminho foi difícil, mas ela contou com a ajuda de alguns “anjos da guarda”. O primeiro deles é o marido, Sidnei Lima da Silva, 32, que a inscreveu no Enem e, durante todo o curso, a ajudava a custear as despesas, vendendo balas no Terminal de Laranjeiras, na Serra.

Ele conta que a apoiou desde o momento que ela falou do sonho de ser advogada. “As pessoas falavam que ela não conseguiria, mas eu sempre acreditei.”

A renda que Sidnei obtinha, entre R$ 800,00 e R$ 1 mil mensais, era usada para pagar as despesas da casa e garantir passagens e alimentação para a esposa. “Certa vez um professor me deu R$ 50,00 para eu pagar passagem, mas quando eu não tinha dinheiro, também pedia carona nos ônibus”, conta a bacharel em Direito.

Uma amiga, em especial, marcou a trajetória de Ana Karla: a universitária Ruth Gonçalves. Antes dela entrar na faculdade, Ruth deu a ela um emprego de vendedora na loja onde trabalhava como gerente. “E por eu morar próximo a faculdade, nos reencontramos. Eu a ajudava como podia. Sua humildade a fez ir longe”, afirma Ruth.*Gazeta Online

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