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Imagens exclusivas mostram Cravinhos e Suzane Richthofen

  • Jorge Pereira:Jornalista-DRT 0005599/BA - 26/10/2012
                       
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Dez anos após os assassinatos de Manfred e Marísia von Richthofen, a Record teve acesso, com exclusividade, às prisões em que estão os condenados pela morte do casal. Na penitenciária feminina do Tremembé, no interior de São Paulo, Suzane cumpre pena por duplo homicídio triplamente qualificado. A Justiça já negou diversas vezes seus pedidos de relaxamento de prisão.




Mesmo presa, Suzane ainda briga com o irmão Andreas por metade da herança dos pais. O patrimônio está avaliado em R$ 11 milhões. O processo de inventário corre desde 2002 e já tem 11 volumes. Todos os bens da família estão bloqueados pela Justiça. Além da casa na zona sul de São Paulo, avaliada em R$ 2 milhões, a herança dos Richthofen conta com outros nove imóveis, entre casas e terrenos

A Record flagrou momentos de descontração de Suzane no presídio do interior de São Paulo. A jovem, hoje com 29 anos, mantém os cabelos castanhos claros e compridos, abaixo dos ombros. Ela costuma executar trabalhos artesanais junto com outras detentas



Foto 4 de 21Manfred e Marísia foram mortos, a mando de Suzane, enquanto dormiam na mansão da família. No dia do crime, Daniel e o irmão dele, Cristian Cravinhos, entraram na garagem da casa, junto com Suzane, usando o carro da jovem. A polícia conta que ela foi até o quarto dos pais para conferir se eles estavam dormindo. Autorizados por Suzane, Daniel e Cristian entraram em ação

Segundo a polícia, depois da morte dos pais, Suzane foi com Daniel para um motel. Às 3h daquele dia, a jovem deixou Daniel em casa e foi pegar o irmão Andreas numa LAN house. Ela e o irmão caçula voltaram, então, à mansão dos Richthofen. Ao se depararem com os pais mortos, Suzane chamou a polícia



Na madrugada do dia 22 de julho de 2006, o Tribunal do Júri condenou Suzane e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos à prisão por duplo homicídio triplamente qualificado. Eles estão presos na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Os então namorados Suzane e Daniel foram condenados a uma pena de 39 anos e meio de prisão. Cristian foi condenado a 38 anos de prisão

Andreas, irmão de Suzane, tem hoje 25 anos. Ele nunca falou sobre o crime, mesmo lutando com a irmã pela herança dos pais. Atualmente, estuda química na USP (Universidade de São Paulo). Na última semana, não frequentou as aulas

Suzane von Richthofen segue em regime fechado e já teve diversos pedidos de liberdade negados pela Justiça de São Paulo desde quando foi presa, em 2002. O advogado de Suzane, Denivaldo Barni, diz que, durante esse período, também pediu à Justiça que sua cliente fosse transferida para um centro de ressocialização ou tivesse direito a cumprir a pena em regime semiaberto

A reportagem da Record também conseguiu flagrar o bom relacionamento de Suzane com Anna Carolina Jatobá, outra presa “famosa” da penitenciária do Tremembé. Anna Carolina foi condenada por matar sua enteada, a menina Isabella Nardoni


Nas imagens registradas com exclusividade pela Record, Suzane e Anna Carolina conversam alegremente no pátio da penitenciária. Jatobá e o marido, Alexandre Nardoni, foram condenados a 26 anos e 31 anos de prisão, respectivamente, na madrugada de 27 de março de 2011

Anna Jatobá e Alexandre Nardoni foram considerados culpados por atirar Isabella, então com cinco anos, do 6º andar do edifício London, na zona norte de São Paulo, na noite de 29 de março de 2008

O complexo penitenciário de Tremembé ficou famoso por abrigar presos de casos que tiveram grande repercussão no País. Além de Suzane e Anna Jatobá, Elize Matsunaga, acusada de matar e esquartejar o marido, o executivo da Yoki Marcos Matsunaga, também está detida no local



As duas condenadas dividem parte do tempo fora da cela em atividades comuns



Além de flagrar Suzane, a reportagem teve acesso a Cristian Cravinhos. Bem articulado, o atual encarregado da igreja ecumênica na cadeia falou sobre as aulas de xadrez, os cursos e palestras, leitura e música. Ele contou sua rotina diária que começa às 5h, e falou sobre a conversão à religião evangélica quatro anos atrás, além da nova família


Cristian chegou a ler poemas que escreveu e confidenciou que, antes do crime, gravou quatro CDs de rock que nunca deslancharam


Ele mencionou dois livros que gostaria de ler: “Nada a Perder”, primeiro volume da biografia do bispo Edir Macedo, e “Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Foto: Lumi Zu


Emocionado, Cristian disse que não consegue esquecer o crime do qual foi coautor e afirmou que merece ser punido com o rigor da lei


Ele afirmou, porém, que a cadeia tem o objetivo de ressocialização, o que tem buscado para si. O ex-cunhado de Suzane contou que deseja um recomeço


Cristian Cravinhos hoje é casado e pai de uma menina. Ele afirma que precisa ser um bom pai e servir de exemplo para a filha


Ele disse ainda que não cometeu o crime por dinheiro, como afirma a defesa de Suzane. — Claro que a gente não tinha o mesmo nível social que ela. Isso está muito bem claro. Mas também não nos faltava nada. Tanto que eu viajei praticamente o Brasil inteiro, meu irmão, como aeromodelista, viajou para um monte de país



Na época do crime, Cristian tinha 27 anos, era bem mais velho que o irmão Daniel, de 21, e que a ex-cunhada Suzane, então com 19 anos. Ele afirma se sentir culpado por ser mais velho. — Eu me senti muito mais culpado do que todos porque eu era o mais velho. De certa forma, eu teria que ter tido muito mais maturidade do que eles. E eu não tive. Isso pesou para mim durante muitos anos

fonte:http://gcmsbo.blogspot.com.br

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