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Ausências de Souza e Hélder não explicam tudo

  • Jorge Pereira:Jornalista-DRT 0005599/BA - 21/10/2012
                       
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O reinício no returno foi brilhante. Souza, Hélder, as laterais finalmente preenchidas, o tricolor parecia um “formula 1”. A carruagem tricolor voava com os cocheiros e cavalos a mil, enquanto os ladrões estavam bem atrás. 
Bastaram algumas dificuldades, a arbitragem, e a falta de entrosamento para repetirem-se os mesmos erros: time apático e sem vibração, sem a mesma confiança. A confiança encarnada em dois atletas, Souza e Helder, parecem o único ponto de positivo nesse grupo fraco. Quando eles jogam o time ganha em vibração e supera os rivais com quase o mesmo time. 
Entretanto, eles não são super-atletas e não ganham milhões como Neymar. O que falta então ao Bahia quando eles não jogam? Eles possuem brio e confiança no futebol que praticam. Quanto esses dois jogadores não podem jogar, o time parece não falar a mesma língua, parece uma Babel com complexo de vira-lata. São tantos passes errados que a falta criatividade do time parece ser um mal menor quando acaba uma partida num empate. 
Sem Hélder e Souza o Bahia não tem o garbo e a superioridade de elevar o moral de um time, nem a liderança natural que os dois possuem. Contudo, nesse mundo de aparências, de parecer ao invés de demonstrar, o Bahia cria o mito de que o conjunto só joga futebol com Souza e Hélder. Como se o Bahia fosse somente um todo modelado por duas peças importantes. A gente não pode se contentar com isso, precisamos ir mais a fundo para descobrir outros fatores que contribuem para o baixo rendimento do Bahia. 
O que está agora como verdade palatável, fácil, virou uma verdade simplista para um torcedor mais exigente. Helder e Souza podem jogar ou não jogar, mas o grupo desde o começo do campeonato já mostrava grandes furos! O óbvio que a diretoria do Bahia só enxergará quando tudo não valer mais a pena e ele poderão forjam novas falsas expectativas. 
Isso não quer dizer que os dois atletas, Souza e Hélder podem ser a diferença da equipe daqui para frente nessa reta final. Mas, vale salientar que o Bahia não conseguiu formar um conjunto para uma competição tão difícil. O Bahia em seu retrospecto como mandante tem uma campanha digna de rebaixado, não é uma equipe confiável para seu torcedor. Os jogadores que entram não conseguem ser nem de longe o reflexo de uma torcida pujante como a do tricolor! 
E para fazermos justiça: esse conjunto de jogadores do Bahia é um dos mais fracos do “brasileirão”, embora com muitos jogadores caros. Não deixarão saudades Klebérson, Mancini e Zé Roberto! 
A torcida entenderá ao final da competição que Hélder e Souza não são salvadores mais cedo ou mais tarde, rebaixado ou não. Ninguém engana todo mundo o tempo todo.

fonte:http://www.futebolbahiano.com

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